Dicas para Mamães e Papais
O QUE FAZER QUANDO O BEBÊ ENGASGAR?
O engasgo é uma manifestação natural do organismo para expelir o alimento ou objeto que toma um “caminho errado”, durante a o ato de engolir. Ele é considerado uma emergência, e em casos graves, pode levar a pessoa à óbito por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo. Sendo assim, agir rapidamente evita complicações.
Dicas importantes:
1. O engasgamento pode ocorrer no início da amamentação. Após 15 segundos, tire a boca do bebê do peito, para que ele possa recuperar a respiração.
2. Nunca amamente a criança se estiver deitada. As chances tanto da mãe dormir, quanto do bebê sufocar são maiores.
3. Mantenha o berço sem objetos soltos, cobertores, bichos de pelúcia ou protetores de berço, pois podem sufocá-lo.
4. Quando terminar a amamentação, aguarde 15 minutos antes de deitar o bebê na cama ou no berço. Mesmo que ele já tenha arrotado.
5. Na hora de dormir, deite o bebê de costas, com a cabeça voltada para o lado.
Nos primeiros 3 meses de vida, deixe o colchão levemente inclinado, para que a cabeça fique elevada.
Passo #1: Mantenha a calma! Segure o seu bebê no seu colo em posição confortável virado para você e em hipótese alguma “sacuda” o bebê. Deixe o seu bebê chorar, pois significa que ele está respirando! Nunca tente usar os dedos para retirar o objeto da garganta do bebê, pois você poderá empurrá-lo ainda mais fundo, piorando a situação!
Passo #2: Ligue para a emergência imediatamente. Se estiver sozinha (o) coloque o telefone no viva-voz para facilitar, se houver mais alguém no mesmo ambiente peça ajuda.
Passo #3: Mantenha o bebê voltado para baixo, com a cabeça ligeiramente mais baixa que o tórax, apoiado em seu antebraço. Sustente a cabeça e a mandíbula do bebê com a mão.
Passo #4: Dê 5 (cinco) tapas no meio das costas do bebê, utilizando o calcanhar das mãos.
Passo #5: Nessas condições o líquido deve sair pela boca e nariz. O choro é um bom sinal de recuperação.
Passo #6: Caso não haja reação, coloque o bebê em decubito dorsal e realize 5 (cinco) compressões no tórax, com os dedos.
Passo #7: Se houver reação do bebê, coloque-o em posição confortável. É fundamental que a criança passe por uma avaliação médica.
ATENÇÃO: Se não houver reação com as manobras efetuadas ou se o bebê perder a consciência, inicie a reanimação cardiopulmonar (RCP). Reanimação Cardiopulmonar no bebê: 1) Coloque a criança deitada de costas em uma superfície rígida e plana. 2) No centro do peito, na altura dos mamilos, usando os dedos médio e anelar, inicie as compressões do tórax do bebê o mais rápido possível. 3) A manobra deve ser efetuada com a frequência entre 100 e 120 compressões por minuto e não deve ser interrompida até a chegada do socorro.Escreva seu texto aqui...
Telefones de Emergência:
Corpo de Bombeiros: 193
SAMU: 192
* Observações:
A cada 01 minuto você tem que fazer no mínimo 100 e no máximo 120 compressões (como se fosse o coração do bebê batendo). Após cada compressão que você fizer no peito do bebê deixe-o voltar a posição inicial, para que o coração possa se encher de sangue. Somente coloque sua boca na boca/nariz do bebê que seja da sua família. Se alguém estiver com você, vocês poderão trabalhar juntas! Uma pessoa faz 15 compressões e a outra 2 ventilações (soprar ar na boca do bebê).
Referências:
Manual da USP (https://gruposdepesquisa.eerp.usp.br/gpecca2/wp-content/uploads/2014/06/oque_fazer_quando_seu_bebe_engasgar.pdf)
Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo (http://www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br/portalcb/_educacao-publica/midias-edpub/folders/pdf/ENGASGAMENTO-DE-BEBE.pdf)
Busque no “Youtube” vídeos sobre manobra de desengasgo de bebês e manobra de “Heimlich” e treine com seu filho ou uma boneca (não indicada para bebês menores de um ano).
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INTRUDUÇÃO ALIMENTAR SEM MISTÉRIO
1) Escolha uma cadeira de alimentação confortável, com apoio para os pés do bebê. É muito importante que o bebê apoie os pés durante as refeições, porque isso o auxilia e se manter organizado. Por volta dos 5 meses, antes mesmo dele ter iniciado a introdução alimentar, deixe o bebê brincando no cadeirão, para ir se acostumando a esse novo acessório. Se você proporcionar esses momentos antes do início da introdução alimentar, a cadeira de alimentação não será nada tão novo e desafiador para o seu bebê, facilitando muito a introdução alimentar.
2) Possibilite que o bebê esteja inserido dentro das refeições em família. Mesmo que o bebê ainda não tenha iniciado a alimentação complementar, aos 5 meses, comece a inseri-lo nas refeições de sua família. Deixe ele observar as pessoas num almoço ou num jantar, manipulando os alimentos e comendo. Desperte a curiosidade dele.
3) Garanta que o local de refeição esteja tranquilo e calmo e não associe o ato de comer com brinquedos ou com estímulos visuais (televisão e tablets). Caso contrário, o bebê vai se distrair e começará a associar que para comer depende desses estímulos. A criança está aprendendo a comer e a se relacionar com os alimentos e a atenção dela deve estar voltada aos alimentos e a todos os utensílios que fazem parte de uma refeição, tais como: colher, prato, copo, babador, etc.
4) Lembre-se: o mais importante é o bebe interagir com o alimento, se o prato for atrapalhar esse momento, coloque o alimento direto na mesa. Prefira os pratos de plástico para evitar que se quebrem e que machuquem o bebê. Escolha uma colher que não seja tão grande nem tão côncava (funda) no início da introdução alimentar, visando facilitar a captação do alimento pelo bebê (a colher de café pode quebrar um galho, e meus bebês se adaptaram melhor do que as de silicone que são mais grossas).
5) Algumas fases eles preferem comer com as mãos, não há problema algum. Nunca o repreenda por querer colocar as mãos e interagir com o alimento, é a forma dele se conectar com o mundo. Permita sempre que o bebê manipule, cheire e lamba os alimentos. O bebê necessita desta exploração sensorial para apresentar um bom desenvolvimento alimentar.
6) Se a criança não aceitar babador, não insista e não a repreenda se ela se sujar. Na nossa casa utilizamos uma lona embaixo da mesa durante os primeiros meses de introdução alimentar e facilitou bastante na limpeza.
7) Evite fazer sopinhas com vários alimentos juntos, porque os sabores se misturam e o bebê não aprende o que está comendo. Tente ofertar cada alimento separadamente. Caso contrário, ele não aprenderá a diferenciar os vários sabores, cheiros e texturas. Ofereça todo tipo de alimento, até o que você não gosta. Eu ofereci até limão e maracujá, para que eles aprendessem a diferenciar o sabor amargo do doce. Não se esqueça que estamos ensinando o desenvolvimento do paladar.
8) Quando o seu bebê for ter o primeiro contato com algum alimento, inicialmente não leve esse alimento a boca dele. Antes, explore-o com o bebê, aproximando-o gradativamente da boca. Com as mãos, manipule, brinque, cheire, beije, lamba e, finalmente, coma o alimento. Permita que o bebê também participe dessa exploração antes de colocar o alimento dentro da boca dele. E respeite quando o bebê não gostar da textura de algum alimento. A Lia, por exemplo, demorou a acostumar com o brócolis.
9) Observe os sinais que o seu bebê lhe dará. Se ele estiver comendo bem e começar a virar o rosto, cerrar os lábios, choramingar, dar tapas na colher, talvez ele não esteja querendo mais o alimento ofertado. Respeite o bebê mesmo que a quantidade aceita tenha sido pouca e nunca o force ou o obrigue a comer mais. Até mesmo nós, não temos fome todos os dias ou não estamos dispostos a comer determinado alimento. Com o tempo você aprenderá os sinais de saciedade que seu bebê lhe dará.
10) Respeite o volume de alimento que o seu bebê aceitou. Nunca tente forçar umas colheradas a mais, porque ele se sentirá pressionado e pode começar a associar as refeições com momentos de desprazer. Queremos que eles aprendam que as refeições fazem parte de momentos tranquilos, lúdicos e prazerosos. Atitudes como essa podem levar a distúrbios alimentares de compulsão futuramente.
11) Se ainda assim observar que o bebê se mostra muito resistente para comer, ou até mesmo esteja apresentando outro comportamento que a preocupa, como engasgos e ânsias, o mais indicado é procurar ajuda e orientação especializada o quanto antes, com o pediatra.
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COMO CRIAR MEMÓRIAS AFETIVAS COM SEUS FILHOS?
As memórias afetivas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento emocional e psicológico de uma pessoa, especialmente durante a infância. Em todas as fases da vida, as memórias afetivas vividas em um ambiente familiar saudável e feliz fazem a diferença na construção da história de cada indivíduo.
São muitos os benefícios a curto e a longo prazo, tornando as crianças mais seguras e amadas. As memórias afetivas também ajudam a desenvolver maiores habilidades sociais, com capacidade de compartilhar, cooperar e ser empáticas com os outros; além de propiciar relacionamentos interpessoais mais estáveis no futuro.
Estimule o contato físico entre pais, filhos e irmãos, como abraço, beijo, carinho, isso ajuda a fortalecer o vínculo familiar e gera confiança entre os membros da unidade familiar.
Transforme um dia difícil em uma lembrança positiva. Desde as primeiras injeções, levamos a Lia e o Ian para um passeio depois, em uma sorveteria ou cafeteria, para mostrar pra eles que eles estão sendo acolhidos e que mesmo nos momentos difíceis deles estaremos juntos. Eles conseguem fazer essa leitura? Não! Mas o subconsciente deles está registrando tudo.
Seja presente e participe das atividades escolares sempre que possível, acompanhe a rotina escolar, ajudando-os em suas atividades e estudos.
Outras dicas que eu daria seria privilegiar as refeições e reunir a família pelo menos uma vez na semana, mesmo que seja aos sábados e domingos, e faça surpresas, deixe recados, monte o lanche da escola, prepare o café da manhã, esse carinho não tem preço, mas para eles tem muito valor.
Permita que eles participem da sua rotina de trabalho para que saibam todas as conquistas de cada membro da família é importante para todos.
Esteja presente na hora de dormir: leia uma história, cante uma música ou compartilhe como foi o dia. Se não for possível, passe no quarto do seu filho quando chegar e dê boa noite, faça um carinho e diga que sentiu a falta dele durante o dia. Quando quiserem dormir com você, não seja duro, o colo dos pais traz segurança e conforto, talvez eles só estejam precisando se sentir protegidos.
Gostou da dicas? Envie para alguém que esteja precisando criar mais conexão com os filhos.
COMO ESCOLHER O NOME DO BEBÊ?
A escolha do nome do bebê é uma das decisões mais significativas para os pais, pois é algo que acompanhará a criança por toda a vida. É um reflexo da identidade, cultura e valores da família, e pode ter um impacto profundo no desenvolvimento da personalidade da criança. É uma tarefa emocionante, mas também pode ser desafiadora para os futuros pais. Existem várias maneiras de abordar essa decisão importante, Alguns pais preferem escolher nomes que têm significados especiais para eles, como homenagear membros da família ou refletir suas próprias origens culturais ou religiosas, outros optam por nomes que expressam características desejadas, como força, sabedoria ou graça.
No nosso caso, primeiro identificamos o nome conforme a pronúncia e depois escolhemos pelo significado. Lia tem origem hebraica e significa “aquela que tem olhos doces”, “trabalhadora”, no grego tem o significado de “portadora de boas notícias”. Ian no hebraico se deriva da junção de “Yah” (Jeová, Deus) e “Hannah” (graça), por isso significa “Deus é gracioso, misericordiodo”, “Presente de Deus”.
Um bom início é procurar listas de nomes e ir anotando os de sua preferência, depois buscar o significado para evitar constrangimentos futuros. Chame pelo nome em diferentes situações para evitar gracejos, má interpretação, dificuldade na pronúncia ou piadas mal-intencionadas.
Tente não se deixar influenciar por sugestões de terceiros, para evitar possíveis arrependimentos. É importante que o nome tenha um significado especial para os pais.
Sou mãe solo e estou com dúvidas?
Não é fácil para a mamãe que inicia essa jornada sozinha, mas você pode usar esse momento como forma de descontração. Que tal escolher alguns nomes que mais gosta e fazer uma enquete no grupo da família ou votação no almoço de domingo? A brincadeira poderá te ajudar com a interação da sua rede de apoio. Mas lembre-se a decisão final é sua!
Tem alguma amiga que está nessa fase de escolha?
Compartilhe essas dicas com ela!
CRIANDO CONEXÃO ENTRE PAIS E FILHOS
O vínculo entre pais e filhos é realmente uma experiência individual, e se desenvolva ao longo de um período de tempo, com a convivência diária, aproximação e conforme sintam segurança de expressar. Alguns pais se sentem ligados ao bebê nos primeiros minutos ou dias de nascimento, já outros podem demorar um pouco mais – o que é completamente normal. Afinal, é tudo novo para todos os integrantes da família. Junte-se a isso a pressão da sociedade, a responsabilidade aumentada, a cobrança pessoal. Mas a mãe pode, e deve, ajudar com essa conexão, estimulando.
Até mesmo para as mães, a conexão com o bebê nem sempre é instantânea, dependendo muito do momento que a mãezinha está vivendo e dificuldades enfrentadas na gestação e parto.
Comece se integrando à rotina do bebê, colocando-o para dormir, amamentando quando possível, ou segurando em sua mãozinha enquanto a mãe amamenta. Cante para ele, leia histórias e auxilie nos cuidados diários. Dar banho e trocar as fraldas é uma importante forma de conexão que gera segurança no bebê em relação à figura paterna.
Quanto mais contato físico mais o bebê associará seu cheiro a uma figura familiar. Não esqueça que ele passou nove meses no útero materno e portanto é natural que chore no seu colo, ele ainda está acostumado com o som dos batimentos cardíacos da mãe e com seu perfume.
Você sabia que para o bebê o contato pele-a-pele regula a temperatura, reduz o estresse, estabiliza o açúcar no sangue, libera ocitocina (o hormônio do amor); traz conforto e segurança.
Criar brincadeiras suas também os conecta particularmente com a pessoa. Você pode recriar brincadeiras que fazia com seus pais ou criar outras novas. Não precisa fazer sentido, apenas gerar sorrisos e gargalhadas em seu filho.
As crianças com pais presentes e carinhosos têm a oportunidade de presenciar um modelo de paternidade positivo, que as ajuda na formação de seus valores e caráter. Por outro lado, a ausência do pai pode trazer consequências psicológicas negativas para a criança, como sentimentos de rejeição, que podem ser vividos por crianças de pais que não assumiram a paternidade ou não são presentes (física ou emocionalmente).
Já na barriga da mãe é possível geral envolvimento com o bebê, acariciando a barriga, conversando e cantando para ele. Não é bobo, ele pode ouvir e reconhecerá sua voz quando nascer.
As mães, por sua vez, precisam confiar nos cuidados paternos, permitindo que o pai realize a rotina de cuidados com o bebê sem criticá-lo. Ensine e ajude no início, mas permita que ele faça do jeito dele, pois assim como tudo na vida, cada um tem o seu modo de desenvolver uma atividade, e corrigir pode frustrar a pessoa, gerando insegurança e bloqueio.
Na nossa casa, o Murilo deu o primeiro banho na Lia no hospital e os primeiros em nossa residência. A partir de então, via de regra é o “Sr. dos banhos”, enquanto eu distraio o outro e faço a janta. Acredito que essa rotina ajudou muito a criar conexões de familiaridade entre eles, o que permitiu sentirem segurança quando comecei a me ausentar de casa para trabalhar e realizar atividades de cuidado comigo.
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Experiência e Comprometimento
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